sábado, 25 de fevereiro de 2017

Frexting: Descubra o que é esta nova mania





O frexting resulta da junção da palavra friends (amigos) com texting (mensagens). Esta nova moda traduz-se no ato de uma mulher ou um homem enviar uma fotografia nua/nu para um amigo ou amiga. Na foto acima a atriz e apresentadora americana mandando um frexting pela sua conta no instagram

Diz a teoria que sustenta o frexting, que enviar fotografias nuas aos amigos, pode ser uma forma de assumir a sinceridade da relação que tem consigo própria, ou seja, quando se quer tanto enviar uma fotografia nua, não a envie a um estranho, faça-o para alguém em que confia e que não vai revelar nem reenviar a mensagem a ninguém.

Há uma crença popular de que compartilhar a nudez de nossos corpos é um ato de egocentrismo, mas essa teoria tristemente tão aceita não resiste a muita análise. A linguagem evolui, e a verdade é que o celular e as redes sociais são o nosso novo espelho. E quem nunca se olhou pelado no espelho?

Embora o objetivo aparentemente seja exibir imagens em que parecemos maravilhosos, para receber elogios e melhorar nossa autoestima, esse uso afinal acaba sendo minoritário, e há um grande número de pessoas que usam a prática para se livrar da tirania dos códigos típicos do sexting: o frext não tem razão alguma para mostrar uma idealização do seu corpo, pelo contrário, serve para que você consiga se desfazer da pressão dessa representação.

Quanto mais descuidado, ridículo e normal… melhor. Abaixo ator espanhol Paco León mandou, por Twitter, essa foto para a humorista Eva Hache para comemorar seu milhão de seguidores. ‘Frexting’ com milhões de testemunhas via twitter @pacoleonbarrios



O frext nunca se parecerá com um sext. Um frext tem certa graça, é algo que você solta no meio de uma conversa séria para rir dos seus amigos ou de você mesmo. Se todas as suas amigas estão mandando suas fotos da sexta-feira à noite, e você está doente na cama… conte isso com um mamilo! Um frext é uma piada, funciona como um peido numa conversa real: algo ridículo e imprevisto, que gera riso.

E o mais importante: frextear vicia. Todos os praticantes que encontrei sentem uma grande liberação ao compartilhar seu corpo de uma forma natural e sem pressões. Será que o pudor é afinal a última barreira digital a derrubar? A resistência contra os corpos photoshopados se esconde nas conversas privadas do Whatsapp? Será o início de uma revolução de baixo para cima que fará todos entenderem, de uma vez por todas, que mamilos são inofensivos?

Este conceito ganhou uma maior dimensão quando a escritora Kelly Williams Brown publicou no seu blogue, o Adulting Blog, diversos posts que incentivavam as pessoas a enviarem fotografias deste género. O ‘frexting’ faz mais pela aceitação do corpo que os livros de autoajuda.

Via El País, editora N

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